Início de ano sempre vem acompanhado de objetivos e suas metas, previsões econômicas, políticas, preocupação com o dinamismo de um mundo globalizado, embates, conflitos, diálogos e acertos.
No cenário econômico depara-se com indicadores alvissareiros com segmentos tendo uma reação positiva diante de uma economia que apresentou um desempenho lento, com baixa recuperação.
2020 com certeza será melhor que 2019, 3º trimestre apresentou números positivos, aguarda-se agora o 4º trimestre. O que trouxe um pequeno susto foi a inflação oficial de dezembro, um salto em relação aos meses anteriores do ano, ocasionado principalmente pela elevação dos preços da proteína animal, indispensável na mesa do brasileiro.
Indicadores fundamentais têm sido a redução taxa de juros da economia brasileira, no menor patamar desde que criada a série histórica, juntamente com uma inflação controlada, com reformas necessárias protagonizadas pelo governo federal, inclusive em nível estadual.
O que se espera de 2020? Dadas as variáveis influenciadoras do consumo e oferta, há a perspectiva de uma sinalização de reação positiva da economia brasileira, reforma tributária é essencial, reforma administrativa e política vem no mesmo bojo. O que pode limitar um pouco o ímpeto do governo federal na condução e aprovação é a eleição municipal deste ano, quando os parlamentares atuam durante o 1º semestre, no 2º semestre há uma paralisia, principalmente no Congresso Nacional, quando os parlamentares da Câmara baixa e da Câmara alta se envolvem de corpo e alma para eleger ou reeleger seus candidatos pensando nas eleições de 2022. Diante deste ambiente, o governo federal deverá ter uma sintonia fina no 1º semestre encaminhando as propostas de reformas e convencendo a sociedade da importância destas a fim de alavancar a economia brasileira.
A diferença deste governo sem entrar no viés ideológico é a feição da estrutura ministerial e equipe técnica, há um alinhamento diante de um objetivo unânime, a redução da burocracia do Estado o que proporciona menos asfixia para o empreendedor. Isso contribui para gerar um ambiente econômico próspero promovendo o crescimento e desenvolvimento econômico.
O Brasil não é uma ilha, mas os esforços até agora envidados mudam o ambiente de negócios contagiando os agentes econômicos (famílias ou consumidores, empresas, governo e setor externo), trazendo alento e a certeza de dias melhores.
Autor: Carlos Magno Andrioli Bittencourt